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Entenda mais sobre o Na Responsa!
- O consumo de bebidas alcoólicas faz parte da cultura brasileira. No entanto, é preciso estar atento ao uso nocivo dessas substâncias e, principalmente, aos riscos que envolvem o consumo de bebidas alcóolicas antes dos 18 anos. É fundamental estarmos preparados para lidar com a prevenção e conscientização dos jovens com relação às consequências do início precoce desse hábito.
- O Na Responsa!, iniciativida da AMBEV, nasceu em 2010 com o objetivo de prevenir o consumo de bebidas alcoólicas por menores de 18 anos. O programa atua em parceria com ONGs em frentes complementares: a primeira é a capacitação de profissionais educadores e agentes de saúde. A segunda, o desenvolvimento de atividades práticas.
- Criar uma rede pedagógica é o melhor caminho para a prevenção. Uma rede capaz de impactar e multiplicar um tema tão importante para os mais diferentes cenários de atuação.
- Portanto, aqui você vai encontrar tudo o que o Educador e o Gestor precisam para proporcionar uma abordagem completa do tema, por meio de dinâmicas testadas e aprovadas, com o apoio de material especializado, pronto para baixar e aplicar.
Trabalhar a prevenção é sempre a melhor e mais eficiente forma de evitar o uso indevido de bebidas alcoólicas. VAMOS JUNTOS?
Conhecimento
para Agir
O que o educador precisa saber sobre adolescência e bebidas alcoólicas?
As mudanças no corpo são só uma parte da transformação vivida todos os dias pelos adolescentes. Os desenvolvimentos mental e emocional estão a pleno vapor nessa fase, trazendo muitas dúvidas e insegurança. Por isso é tão importante orientar: os jovens bem informados hoje serão os adultos saudáveis e felizes do futuro.
Aqui estão algumas informações que podem fazer a diferença no seu trabalho de prevenção ao uso de álcool na adolescência!
A ação das bebidas alcoólicas no nosso corpo
As bebidas alcoólicas são substâncias consideradas psicoativas, que alteram os processos mentais.
Entre eles, o pensamento, o raciocínio, a memória, a atenção e a percepção.
Elas também diminuem a atividade cerebral, ou seja, têm efeito depressor no Sistema Nervoso Central. Essa diminuição de resposta ao estímulo fica evidente na falta de coordenação motora, sonolência, na dificuldade de fala ou fala pastosa após consumo em excesso.
Qual é o caminho percorrido pelo álcool?
O álcool começa a ser absorvido no organismo logo após sua ingestão, ainda na boca. Atinge rapidamente órgãos e tecidos por meio da circulação sanguínea.
Ele é distribuído, principalmente, para tecidos com maior concentração de água, como o cérebro, fígado, coração, músculos e rins.
Além de ser eliminado pela urina, parte do álcool ingerido é expelido pelos pulmões, daí a origem daquele hálito forte que as pessoas que bebem em excesso exalam.
Onde o álcool é metabolizado?
A metabolização do álcool é o processo de transformação das moléculas das substâncias ingeridas em moléculas menores.
5% do álcool
é metabolizado na boca, mucosas do estômago e intestino.
90 a 95%
é metabolizado no fígado, principal órgão do processo.
Os outros 5%
são eliminados pela respiração, transpiração ou salivação.
Os efeitos do álcool no organismo
Os efeitos dependem de vários fatores como a quantidade e o tipo de alimentos ingeridos antes de beber, o consumo de água, as características físicas de cada um (peso, altura, gênero, tolerância individual e/ou genética) e o comportamento individual. Além disso, dependem do número de doses ingeridas, da rapidez com que se bebe e da frequência do consumo de bebida alcoólica.
Estágio/Sintomas
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Os efeitos dependem de vários fatores como: a quantidade e o tipo de alimentos ingeridos antes de beber, o consumo de água, as características físicas de cada um (peso, altura, gênero, tolerância individual e/ou genética) e o comportamento individual. Além disso, dependem: do número de doses ingeridas; da rapidez com que se bebe; da frequência do consumo de bebida alcoólica.
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O que determina o quanto uma pessoa está alcoolizada é o teor de álcool no sangue, não importando o tipo de bebida ingerida. Ocorre que, muitas vezes, com o consumo de diferentes tipos de bebidas alcoólicas, as pessoas acabam por perder o controle das doses consumidas. Assim, os efeitos do álcool são sentidos de maneira mais intensa. Portanto, o problema não está na mistura do vinho com a cachaça, por exemplo, mas na quantidade de bebida alcóolica ingerida e o consequente nível de álcool no sangue.
Quando se bebe em excesso, os efeitos do álcool podem ser potencializados pelo corpo, o que pode ser muito prejudicial à saúde.
E a mistura de diferentes tipos de bebidas alcoólicas?
O que determina o quanto uma pessoa está alcoolizada é o teor de álcool no sangue, não importando o tipo de bebida ingerida. Ocorre que, muitas vezes, com o consumo de diferentes tipos de bebidas alcoólicas, as pessoas acabam por perder o controle das doses consumidas. Assim, os efeitos do álcool são sentidos de maneira mais intensa. Portanto, o problema não está na mistura do vinho com a cachaça, por exemplo, mas na quantidade de bebida alcóolica ingerida e o consequente nível de álcool no sangue.
O que pode acontecer quando se bebe muito de uma vez?
Quando se bebe em excesso, os efeitos do álcool podem ser potencializados pelo corpo, o que pode ser muito prejudicial à saúde.
A adolescência e os efeitos do álcool
Durante todo o processo de transição da fase adolescente para a fase adulta, as mudanças físicas, sociais, psicológicas e cognitivas são intensas. Junto ao encantamento provocado por elas, vêm também as dúvidas. É justamente nesse ponto que o educador entra, proporcionando o conhecimento para que o jovem siga se desenvolvendo com segurança e confiança.
A fase da adolescência é muito mais do que uma contagem de anos, é um processo.
- O conceito de adolescência surgiu no final do século XIX como forma de definir uma etapa do desenvolvimento humano.
- O Estatuto da Criança e do Adolescente reconhece o período entre 12 e 18 anos, mas biologicamente não há uma relação direta entre a faixa etária e os acontecimentos vividos nessa fase.
Principais mudanças nos adolescentes
Os campos de mudança que envolvem o “Ser Adolescente”:
Físicas: Alterações nos órgãos sexuais, maturação do cérebro, aumento de altura, peso e massa muscular.
Psicológicas: Desenvolvimento da autonomia e busca de identidade, insegurança de saber quem é e necessidade em sentir-se aceito nos grupos sociais.
Sociais: Preparação para assumir os papéis sociais do adulto, maior engajamento com questões sociais e participação na vida pública.
A idade é só o começo desta fase tão intensa
A fase da adolescência é também definida por transições, experiências e novas demandas sociais.
- O início da adolescência está diretamente relacionado ao amadurecimento sexual do jovem.
- O final desta fase, por sua vez, não é tão simples de delimitar, pois envolve também o amadurecimento social e psicológico.
- Esta transição ocorre enquanto o jovem assume uma série de tarefas mais complexas, como atividades intelectuais e novas demandas sociais, além de experiências relacionadas à afetividade e à sexualidade.
- Podemos dizer que o adolescente se torna adulto quando tem desenvolvida a sua autonomia, com sua identidade já definida e seus valores próprios, que irão sustentar relações estáveis e maduras.
“Que estranho! Tá tudo mudando!”
Durante todo o processo de transição da fase adolescente para a fase adulta, as mudanças físicas, sociais, psicológicas e cognitivas são intensas.
- A adolescência se caracteriza pelo estranhamento do próprio corpo. Há mudança na voz, aparecimento de pelos, a barba começa a surgir nos meninos e os seios a crescer nas meninas.
- Tudo isso causa uma mistura de encantamento e de dúvidas na cabeça desses jovens; se por um lado, querem ser independentes e livres, por outro, ficam inseguros.
- Essa confusão muitas vezes leva o adolescente a ter atitudes contraditórias, se comportando como adulto e, no momento seguinte, como criança.
Os principais desafios a serem enfrentados
Atenção para as muitas instabilidades emocionais nesse período!
- Nessa transição, os adolescentes ainda não conseguem diferenciar, de maneira clara, riscos e oportunidades.
- Por isso, muitas vezes tomam decisões atrapalhadas, que podem causar problemas para a sua saúde e segurança.
- Tudo fica ainda mais complicado porque os pais também não sabem lidar direito com toda essa mudança.
- Eles exigem comportamentos e responsabilidades que nem sempre foram ensinados, mas também têm dificuldade em tratar o adolescente como um indivíduo que cresceu e que merece ser respeitado em suas opiniões e vontades.
- A integração do adolescente com seu grupo de amigos é outra fonte de conflitos: “tento ser igual a todos para ser aceito ou assumo que sou diferente para me destacar?”.
- Essas escolhas trazem consigo questões em torno dos valores e regras que muitas vezes podem causar ainda mais problemas na relação entre o jovem e os adultos mais próximos a ele.
Adolescência e potencialidades
Com todas as mudanças e ebulições enfrentadas neste período, é importante enxergar o adolescente como um indivíduo participante da sociedade, com muita capacidade para atuar ativamente e encontrar soluções para os desafios sociais e ambientais que se apresentam. A tecnologia oferece novas possibilidades para o adolescente se expressar. Internet e games podem ampliar as relações interpessoais e o contato com diferentes fontes de informação. Tudo isso colabora para a formação da identidade do jovem e para que ele se sinta protagonista de sua própria vida.
Com o domínio da tecnologia, associado à criatividade existente nesta fase, os jovens têm grande potencial para encontrar soluções exponenciais diante dos desafios globais.
Porque é tão difícil lidar com o adolescente?
Essa é uma pergunta que sempre nos fazemos, mas toda essa dificuldade tem uma explicação que está diretamente relacionada às transições da fase.
Busca uma nova identidade: o adolescente já não é mais criança e ainda não se comporta como adulto. Essa instabilidade ocasiona muitos conflitos.
Questiona e reformula conceitos: o adolescente se projeta para uma vida adulta, desconhecida. Testa o mundo que o cerca, ficando mais exposto a situações de risco.
Faz tudo para ser diferente: o jovem tende a transgredir regras e normas como ato de rebeldia, para lutar contra as expectativas da sociedade em relação ao seu comportamento.
Tem frequentes alterações de humor: fica irritado com as cobranças constantes e oscila entre os sentimentos de alegria e tristeza.
Uma fase de transições
Desafios e potencialidades
Porque é tão difícil lidar
Uma fase de transições
A fase da adolescência é muito mais do que uma contagem de anos, é um processo.
- O conceito de adolescência surgiu no final do século XIX como forma de definir uma etapa do desenvolvimento humano.
- O Estatuto da Criança e do Adolescente reconhece o período entre 12 e 18 anos, mas biologicamente não há uma relação direta entre a faixa etária e os acontecimentos vividos nessa fase.
Principais mudanças nos adolescentes
Os campos de mudança que envolvem o “Ser Adolescente”:
Físicas: Alterações nos órgãos sexuais, maturação do cérebro, aumento de altura, peso e massa muscular.
Psicológicas: Desenvolvimento da autonomia e busca de identidade, insegurança de saber quem é e necessidade em sentir-se aceito nos grupos sociais.
Sociais: Preparação para assumir os papéis sociais do adulto, maior engajamento com questões sociais e participação na vida pública.
A idade é só o começo desta fase tão intensa
A fase da adolescência é também definida por transições, experiências e novas demandas sociais.
- O início da adolescência está diretamente relacionado ao amadurecimento sexual do jovem.
- O final desta fase, por sua vez, não é tão simples de delimitar, pois envolve também o amadurecimento social e psicológico.
- Esta transição ocorre enquanto o jovem assume uma série de tarefas mais complexas, como atividades intelectuais e novas demandas sociais, além de experiências relacionadas à afetividade e à sexualidade.
- Podemos dizer que o adolescente se torna adulto quando tem desenvolvida a sua autonomia, com sua identidade já definida e seus valores próprios, que irão sustentar relações estáveis e maduras.
“Que estranho! Tá tudo mudando!”
Durante todo o processo de transição da fase adolescente para a fase adulta, as mudanças físicas, sociais, psicológicas e cognitivas são intensas.
- A adolescência se caracteriza pelo estranhamento do próprio corpo. Há mudança na voz, aparecimento de pelos, a barba começa a surgir nos meninos e os seios a crescer nas meninas.
- Tudo isso causa uma mistura de encantamento e de dúvidas na cabeça desses jovens; se por um lado, querem ser independentes e livres, por outro, ficam inseguros.
- Essa confusão muitas vezes leva o adolescente a ter atitudes contraditórias, se comportando como adulto e, no momento seguinte, como criança.
Desafios e potencialidades
Os principais desafios a serem enfrentados
Atenção para as muitas instabilidades emocionais nesse período!
- Nessa transição, os adolescentes ainda não conseguem diferenciar, de maneira clara, riscos e oportunidades.
- Por isso, muitas vezes tomam decisões atrapalhadas, que podem causar problemas para a sua saúde e segurança.
- Tudo fica ainda mais complicado porque os pais também não sabem lidar direito com toda essa mudança.
- Eles exigem comportamentos e responsabilidades que nem sempre foram ensinados, mas também têm dificuldade em tratar o adolescente como um indivíduo que cresceu e que merece ser respeitado em suas opiniões e vontades.
- A integração do adolescente com seu grupo de amigos é outra fonte de conflitos: “tento ser igual a todos para ser aceito ou assumo que sou diferente para me destacar?”.
- Essas escolhas trazem consigo questões em torno dos valores e regras que muitas vezes podem causar ainda mais problemas na relação entre o jovem e os adultos mais próximos a ele.
Adolescência e potencialidades
Com todas as mudanças e ebulições enfrentadas neste período, é importante enxergar o adolescente como um indivíduo participante da sociedade, com muita capacidade para atuar ativamente e encontrar soluções para os desafios sociais e ambientais que se apresentam. A tecnologia oferece novas possibilidades para o adolescente se expressar. Internet e games podem ampliar as relações interpessoais e o contato com diferentes fontes de informação. Tudo isso colabora para a formação da identidade do jovem e para que ele se sinta protagonista de sua própria vida.
Com o domínio da tecnologia, associado à criatividade existente nesta fase, os jovens têm grande potencial para encontrar soluções exponenciais diante dos desafios globais.
Porque é tão difícil lidar
Porque é tão difícil lidar com o adolescente?
Essa é uma pergunta que sempre nos fazemos, mas toda essa dificuldade tem uma explicação que está diretamente relacionada às transições da fase.
Busca uma nova identidade: o adolescente já não é mais criança e ainda não se comporta como adulto. Essa instabilidade ocasiona muitos conflitos.
Questiona e reformula conceitos: o adolescente se projeta para uma vida adulta, desconhecida. Testa o mundo que o cerca, ficando mais exposto a situações de risco.
Faz tudo para ser diferente: o jovem tende a transgredir regras e normas como ato de rebeldia, para lutar contra as expectativas da sociedade em relação ao seu comportamento.
Tem frequentes alterações de humor: fica irritado com as cobranças constantes e oscila entre os sentimentos de alegria e tristeza.
O consumo de bebidas alcóolicas entre os jovens
Como já vimos, os adolescentes ainda não conseguem diferenciar, de maneira clara, os riscos e as oportunidades. Por isso, muitas vezes, tomam decisões atrapalhadas, que podem causar problemas para a sua saúde e segurança. Aqui estão algumas respostas às perguntas que nos auxiliam no entendimento da relação entre a adolescência e o consumo precoce do álcool.
Porque é tão difícil lidar com o adolescente?
Essa é uma pergunta que sempre nos fazemos, mas toda essa dificuldade tem uma explicação que está diretamente relacionada às transições da fase.
Busca uma nova identidade: O adolescente já não é mais criança e ainda não se comporta como adulto. Essa instabilidade ocasiona muitos conflitos.
Questiona e reformula conceitos: O adolescente se projeta para uma vida adulta, desconhecida. Testa o mundo que o cerca, ficando mais exposto a situações de risco.
Faz tudo para ser diferente: O jovem tende a transgredir regras e normas como ato de rebeldia, para lutar contra as expectativas da sociedade em relação ao seu comportamento.
Tem frequentes alterações de humor: Fica irritado com as cobranças constantes e oscila entre os sentimentos de alegria e tristeza.
São muitos os fatores físicos e psicológicos que tornam o álcool um inimigo do adolescente. Conheça alguns deles:
O álcool compromete o Sistema Nervoso Central (SNC)
Na adolescência, o SNC ainda está em desenvolvimento. O álcool prejudica seu amadurecimento normal e altera a estrutura da personalidade. O Sistema Nervoso Central é essencial para o ser humano, pois é responsável pelos movimentos precisos do corpo, manutenção do equilíbrio, fala, visão, audição, memória e pensamento.
Danifica vias neurais
As vias neurais são os caminhos traçados pelos neurônios para realizar funções relacionadas ao pensamento, movimentos e reflexos. No caso dos jovens, essas vias podem se tornar mais suscetíveis aos danos devido ao consumo de bebidas alcóolicas, podendo ocasionar o comprometimento de várias funções cognitivas e motoras.
Prejudica funções como memória e atenção, interferindo na aprendizagem
O uso indevido de álcool pode prejudicar a memória após algumas doses e à medida que o consumo aumenta, também aumentam os danos ao cérebro. Altas quantidades de álcool, especialmente quando consumidas de maneira rápida e com o estômago vazio, podem produzir um “branco”.
Quanto antes a pessoa começa a beber, maiores as chances de ter problemas
Estudos mostram que os jovens que começam a beber antes dos 15 anos têm 5 vezes mais chance de desenvolver problemas relacionados ao abuso ou dependência de álcool. Quanto mais tarde experimentam e iniciam o consumo, menor a chance de problemas quando adultos.
Dificuldades em administrar as doses ingeridas
Geralmente, o adolescente bebe menos vezes que o adulto, mas quando bebe tende a se embriagar. Isso porque ainda não é maduro o suficiente para saber a hora de parar.
É mais sensível aos efeitos do álcool do que adultos
O jovem ainda não tem seu corpo inteiramente desenvolvido. Por isso, sua tolerância ao álcool é menor. Ele bebe menos e sente mais os efeitos.
Deixa o jovem mais vulnerável
O álcool diminui a consciência e, portanto, a possibilidade do jovem de proteger-se das situações de risco, tais como acidentes, sexo desprotegido e violência.
Não é fácil saber quando um adolescente precisa de ajuda, porém algumas atitudes e mudanças de comportamento podem nos dar dicas muito importantes:
- Faltas frequentes na escola, na ONG, notas baixas e indisciplina;
- Alterações de humor ou irritação;
- Descuido com a aparência;
- Desinteresse por atividades que sempre gostou;
- Baixa energia ou preguiça constante;
- Fracasso em cumprir obrigações importantes;
- Problemas legais, sociais ou interpessoais;
- Sintomas de abstinência.
O que leva os jovens a beber
Porque o jovem não deve beber
Quando o jovem precisa de ajuda
O que leva os jovens a beber
O contexto social no qual o jovem está inserido e os grupos dos quais participa podem ter um papel determinante em seu comportamento e, principalmente, na escolha de beber. Além disso, existem muitos outros fatores na adolescência que colaboram para essa atitude:
- Comportamento de assumir riscos e testar limites: adolescentes têm costume de buscar situações novas e arriscadas, geralmente de forma impensada. Isso pode levar a experiências com álcool.
- Expectativas: a ideia que o jovem tem sobre o álcool e seus efeitos pode fazê-lo beber, pois muitos adolescentes acreditam que a bebida pode deixar a pessoa mais comunicativa, ter mais sucesso na paquera e tornar a festa mais divertida.
- Traços da personalidade ou transtornos psiquiátricos: características individuais podem aumentar as chances de o jovem começar a beber, entre elas: agressividade, rebeldia, dificuldade em seguir regras, problemas de conduta, hiperatividade, ansiedade e depressão.
- Infringir regras: o que é proibido desperta a vontade de experimentar.
- Fatores hereditários: o risco de desenvolver problemas com álcool é influenciado pela genética. Filhos de pais alcoolistas têm maior risco, assim como pessoas com alta tolerância ao álcool. Alterações na produção de enzimas fazem com que alguns grupos étnicos, como os orientais, tenham mais náuseas, vermelhidão no rosto e se sintam mal com poucas doses de bebidas alcoólicas. Assim, pessoas desse grupo consomem menos e, por consequência, têm menos chances de se tornarem alcoolistas.
- Aceitação por amigos e pelo grupo: os jovens podem começar a consumir bebidas alcoólicas para se sentirem pertencentes a um grupo de amigos ou mesmo para acompanhar pais e familiares.
- Busca de autonomia e independência: o adolescente pode começar a beber para sentir-se capaz de escolher tudo que quiser, sentir-se adulto e fazer o que os adultos fazem.
Porque o jovem não deve beber
São muitos os fatores físicos e psicológicos que tornam o álcool um inimigo do adolescente. Conheça alguns deles:
O álcool compromete o Sistema Nervoso Central (SNC)
Na adolescência, o SNC ainda está em desenvolvimento. O álcool prejudica seu amadurecimento normal e altera a estrutura da personalidade. O Sistema Nervoso Central é essencial para o ser humano, pois é responsável pelos movimentos precisos do corpo, manutenção do equilíbrio, fala, visão, audição, memória e pensamento.
Danifica vias neurais
As vias neurais são os caminhos traçados pelos neurônios para realizar funções relacionadas ao pensamento, movimentos e reflexos. No caso dos jovens, essas vias podem se tornar mais suscetíveis aos danos devido ao consumo de bebidas alcóolicas, podendo ocasionar o comprometimento de várias funções cognitivas e motoras.
Prejudica funções como memória e atenção, interferindo na aprendizagem
O uso indevido de álcool pode prejudicar a memória após algumas doses e à medida que o consumo aumenta, também aumentam os danos ao cérebro. Altas quantidades de álcool, especialmente quando consumidas de maneira rápida e com o estômago vazio, podem produzir um “branco”.
Quanto antes a pessoa começa a beber, maiores as chances de ter problemas
Estudos mostram que os jovens que começam a beber antes dos 15 anos têm 5 vezes mais chance de desenvolver problemas relacionados ao abuso ou dependência de álcool. Quanto mais tarde experimentam e iniciam o consumo, menor a chance de problemas quando adultos.
Dificuldades em administrar as doses ingeridas
Geralmente, o adolescente bebe menos vezes que o adulto, mas quando bebe tende a se embriagar. Isso porque ainda não é maduro o suficiente para saber a hora de parar.
É mais sensível aos efeitos do álcool do que adultos
O jovem ainda não tem seu corpo inteiramente desenvolvido. Por isso, sua tolerância ao álcool é menor. Ele bebe menos e sente mais os efeitos.
Deixa o jovem mais vulnerável
O álcool diminui a consciência e, portanto, a possibilidade do jovem de proteger-se das situações de risco, tais como acidentes, sexo desprotegido e violência.
Quando o jovem precisa de ajuda
Não é fácil saber quando um adolescente precisa de ajuda, porém algumas atitudes e mudanças de comportamento podem nos dar dicas muito importantes:
- Faltas frequentes na escola, na ONG, notas baixas e indisciplina;
- Alterações de humor ou irritação;
- Descuido com a aparência;
- Desinteresse por atividades que sempre gostou;
- Baixa energia ou preguiça constante;
- Fracasso em cumprir obrigações importantes;
- Problemas legais, sociais ou interpessoais;
- Sintomas de abstinência.
O que são padrões de consumo e quais deles podem ser prejudiciais à saúde?
Muita gente começa a beber de maneira recreativa, apenas em celebrações ou eventos, mas com o tempo pode ocorrer o aumento da frequência e da quantidade do consumo de álcool, até o ponto em que o uso pode se transformar em problema.
Os padrões de consumo servem como modelo para sabermos quando o uso é considerado normal, sem grandes perigos à saúde, ou quando a bebida pode se tornar um risco.
Lembrando sempre que, antes dos 18 anos, qualquer quantidade de bebidas alcóolicas é indevida.
A ação das bebidas alcoólicas no nosso corpo
O uso problemático das bebidas alcoólicas tem várias causas. Precisamos sempre observar três principais fatores:
Modo de consumo:
Diz respeito ao padrão de consumo (quantidade, frequência), à qualidade das bebidas alcoólicas e aos efeitos do álcool no organismo, entre outros.
Características individuais:
São fatores relacionados à genética de cada um, sua personalidade e características mentais e emotivas.
Contexto social:
Hábitos e contextos familiares, grupos de convivência social, mecanismos de controle do álcool na sociedade, local onde vive e cultura da sociedade em relação ao tema.
O que é uma dose de bebida?
O consumo de bebidas alcoólicas pode ser medido por doses. Casa dose contém entre 10g e 12g de álcool puro. Como as bebidas têm teores alcoólicos diferentes, quanto maior o teor alcoólico, menor o volume para completar uma dose e vice-versa.
Latinha de cerveja 330ml
Copinho de cachaça 30ml
Taça de vinho 100ml
2 copos americanos de cerveja 165ml
1 garrafa de cerveja 600ml contém quase duas doses
O que é beber em excesso?
O termo em inglês Heavy Episodic Drinking (HED), também conhecido como binge, se refere à medida que caracteriza o consumo abusivo de bebidas alcoólicas. Em português, o termo foi traduzido como “Beber Pesado Episódico”.
HOMENS: A medida representa o consumo de 5 ou mais doses em um intervalo de 2 horas.
MULHERES: São 4 ou mais doses neste mesmo intervalo de tempo.
O HED tem sido motivo de atenção e preocupação por estar fortemente associado a comportamentos de risco, tais como: dirigir alcoolizado, brigas, sexo desprotegido, entre outros.
Quem não deve beber
Consumir bebidas alcoólicas de maneira responsável não é um problema, mas existem pessoas para as quais o uso não é indicado, em nenhuma quantidade:
- Menores de 18 anos;
- Mulheres grávidas;
- Indivíduos que planejam realizar tarefas que exigem alerta e atenção (dirigir, por exemplo);
- Pessoas que tomam medicações que contraindicam uso concomitante de álcool;
- Indivíduos com condições clínicas que podem piorar com a ingestão de álcool (como hipertensão e diabetes);
- Alcoolistas.
Dá para saber quem tem mais chances de ser alcoolista?
Ninguém está predestinado a ser alcoolista, mas há influência genética, ou seja, existem pessoas mais vulneráveis. Você pode começar a identificar essa predisposição, ou ajudar um amigo, respondendo as seguintes perguntas:
- Algum familiar próximo tem ou já teve problemas com bebidas alcoólicas?
- Quando bebe, você demora para sentir os efeitos? Seus amigos parecem ficar bêbados mais rápido que você?
- Você age por impulso, sem pensar muito? Você se arrepende frequentemente das coisas que faz?
Quanto mais respostas afirmativas, maior o risco de ter problemas com álcool. Conhecer nossas vulnerabilidades faz com que possamos nos proteger!